Tipografia: descubra a fonte perfeita para o seu material

É provável que você já tenha ouvido algo a respeito da tipografia, mas sabe o que isso significa? Esse termo pode ser de extrema importância para a composição da identidade visual da sua marca. 

Para entender melhor, reunimos abaixo tudo o que você precisa saber. Confira!

O que é tipografia, afinal?

A palavra tipografia é derivada do grego typos, que significa forma. Já a palavra grafia é derivada de graphein, que significa escrita. 

Nesse sentido, podemos considerar que a tipografia é uma construção visual das palavras. Para isso utiliza elementos gráficos e fontes diferentes.

Esse termo surgiu no início do século XV, com a criação dos tipos móveis, realizada pelo alemão Gutenberg. Nesse período eram usados moldes de ferro de cada uma das letras para imprimir as palavras no papel. Esse processo era chamado de tipografia

Com o passar do tempo, esse método acabou em desuso e, por isso, o conceito da palavra foi se alterando. 

Hoje, o termo tipografia abrange o estudo, a criação e a aplicação de fontes e seus estilos na composição de palavras. 

Por que a tipografia é importante para o seu texto?

Em um primeiro momento, é comum pensar que a tipografia é importante apenas para a estética. No entanto, ela vai muito além disso. Na verdade, a escolha da fonte é capaz de garantir uma melhor experiência para o usuário.

 Por essa razão, o estudo é bastante utilizado no design gráfico para a composição da identidade visual de empresas e seus produtos. Isso porque as cores e as fontes e a disposição do texto são responsáveis por entregar uma comunicação completa sobre uma marca. 

Além disso, influenciam bastante na compreensão da mensagem e na experiência do usuário, criando uma comunicação mais amigável com o cliente.

Como são classificadas as fontes e letras?

Existem, hoje, algumas variáveis que compõem os tipos de fontes. Por isso, para escolher a fonte ideal é preciso entender a mensagem que pretende transmitir ao leitor.

Isso porque, a partir de uma tipografia é possível transmitir desde alegria até seriedade. Para saber melhor como isso funciona, vamos explicar como as fontes e letras são divididas. Assim, ficará mais fácil de saber qual fonte utilizar. Veja só!

Serif

As fontes com serifa são aquelas que possuem pequenos prolongamentos e traços nas extremidades das letras. Essas fontes são muito utilizadas em textos mais longos, como revistas, jornais e livros. 

Isso porque promovem mais conforto aos olhos, facilitando a leitura, já que unem as letras entre si. 

Exemplos: Palatino, Book Antiqua, Courier, Garamond e Times New Roman.

Sans Serif

As fontes sem serifa são todas as fontes que não possuem prolongamentos. Elas são bastante utilizadas para textos curtos e para criação de peças de design gráfico. 

Exemplo: Arial, Tahoma, Verdana, Helvética, Bauhaus.

Script

Também conhecidas como cursiva ou manuscrita, as fontes script são aquelas que simulam a escrita manual humana. Por serem mais clássicas, elegantes e suaves são muito utilizadas na criação de convites de formatura ou casamentos. 

Exemplos: Edwardian, Grat Vibes, Brush e Lobster. 

Display

Por fim, a tipografia display consiste nas fontes de letras mais artísticas. Essas fontes possuem letras mais enfeitadas, podendo até trazer símbolos ou figuras no lugar do alfabeto.

Exemplos: Zipty Do, Cutout, Zebrawood Fill. 

Além dessa classificação, as fontes também podem ser encaixadas em famílias. O principal aspecto para divisão são os desenhos da fonte.

No entanto, dentro das famílias, as fontes podem variar de acordo com espessura, inclinação e altura, por exemplo. Sendo assim, as principais variações em uma família tipográfica são: light, regular, bold, extra bold, itálico, condensado e estendido.

Outra categoria de classificação das letras é o espaçamento, ou medidas tipográficas. Isso porque cada um dos caracteres de uma fonte possui linhas de referência que demarcam o limite máximo que podem atingir no espaço. Por exemplo:

  • Linhas de caixa alta: são as linhas que correspondem à altura das letras em caixa alta (A, B, C D, E etc.)
  • Ascendentes: linhas que acompanham a altura das letras, como b, d, f, h, k, l e t.
  • Descendentes: linhas que acompanham a parte mais baixa das letras, como g, j, p e q. 
  • Linhas de base: linhas que a maior parte das letras possui como base, com exceção das partes descendentes.

Como escolher qual tipografia utilizar?

Agora que você já sabe como são classificados os tipos de letra, é hora que entender como utilizá-los. Para isso, é essencial considerar alguns tópicos. Veja abaixo!

Para ver ou para ler?

Como falamos acima, algumas fontes são mais utilizadas para textos mais longos, já que facilitam a leitura. Portanto, esses tipos devem ser considerados se o seu objetivo for induzir a leitura de um material impresso. 

No entanto, as fontes não serifadas acabam sendo melhores para as leituras em telas. Portanto, se for desenvolver um material digital, a dica é apostar nesse tipo de tipografia.  

Como escolher o tamanho?

A escolha do tamanho da fonte dependerá do seu objetivo. Isso porque, se você pretende utilizar imagens em destaque, as fontes devem ser menores. Mas, se o texto é a parte mais importante da composição, deve ter um tamanho que o destaque. 

Dessa forma é possível causar o impacto desejado e atrair a atenção do cliente, seja online ou em um material impresso. 

Caixa alta ou caixa baixa?

A caixa alta é o nome dado para letras maiúsculas, enquanto a caixa baixa diz respeito às letras minúsculas. Logo, podemos dizer que fontes em caixa alta destacam o texto.

Contudo, é preciso tomar cuidado para não deixar a mensagem grosseira. Além disso, a leitura de blocos de texto em caixa alta será mais difícil de ler. 

Por isso, o texto em caixa baixa pode ser mais adequado. Mas, é claro, inclua a caixa alta após um ponto final. 

Fundos claros ou escuros?

As cores também fazem parte da tipografia, afinal interferem na qualidade da leitura. Por exemplo, se escolher uma fonte escura em um fundo escuro, a compreensão da mensagem será prejudicada.

Portanto, quando o fundo for claro, opte por cores escuras para o seu texto, e vice-versa. Dessa forma, o texto ficará mais fácil de compreender a mensagem e a leitura será mais agradável.

Quando usar negrito?

O bold, ou negrito, é uma característica que deixa as letras mais grossas. Ele pode ser utilizado em títulos ou em textos que merecem destaque. Você também pode deixar apenas uma palavra em negrito para destaca-la na composição.

Entendeu por que é importante ter uma noção básica sobre tipografia? Assim você poderá combinar os elementos para tornar a mensagem que deseja transmitir mais fácil de ser compreendida. 

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